Autoridades afirmam que não receberam denúncia de deputados sobre espionagem

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Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, autoridades da segurança pública esclareceram as recentes acusações de espionagem de parlamentares por parte do governo.

A denúncia, que gerou grande repercussão, levantou questionamentos sobre a legalidade e ética das ações de inteligência do Estado.

O secretário de Segurança André Fernandes ressaltou o papel da inteligência governamental na prevenção de riscos e conflitos.

Segundo ele, o sistema de inteligência é crucial para alertar gestores sobre potenciais ameaças, permitindo a tomada de ações e não é usado de forma clandestina.

Funcionamento do Sistema Guardião

A delegada Darlinda, em sua participação, esclareceu delegada Darlinda também mencionou que, após denúncias de interceptações clandestinas por policiais penais, iniciou-se um procedimento investigativo para saber de onde se vazou a informação.

Ela enfatizou que até agora não houve nenhuma denúncia formal por parte das autoridades que se sentirem lesadas, ressaltando que o sistema Guardião é auditável e que todas as interceptações realizadas necessitam de autorização judicial para serem acessadas.

A delegada geral explicou que o sistema Guardião não coleta fluxos de comunicação de forma ativa, mas sim recebe dados que são desviados pelas operadoras de telefonia.

“A Polícia Civil é a única responsável pelo Guardião, e qualquer interceptação é realizada exclusivamente sob decisão judicial. Não existe interceptação clandestina”, afirmou Darlinda.

Casa Militar: Monitoramento, Não Espionagem

O Coronel Ilmar, representante da Casa Militar, defendeu as ações de monitoramento como práticas normais de segurança, destacando que não constituem espionagem.

O coronel trouxe à luz que dois agentes da Casa Militar acompanharam movimentos da Polícia Penal e, supostamente, gravarem pronunciamentos de deputados.

Confirmou a presença de agentes em sessão na Assembleia, mas enfatizou que estavam realizando um monitoramento velado em espaço público para acompanhar movimentações, sem qualquer intenção de espionar parlamentares.

Polícia Militar na Ale

Coronel Miramilton, comandante da Polícia Militar, explicou que a presença de militares em frente a Assembleia é parte de um patrulhamento constante no centro cívico, incluindo a área da Assembleia.

“Estamos no nosso papel de polícia presente nas ruas” concluiu.

 

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