O deputado estadual Renato Silva (Podemos) formalizou denúncia e acusou o o uso da máquina pública para manipular as eleições suplementares e favorecer o candidato, Wagner Nunes.

Silva pede que o Poder Legislativo fiscalize e responsabilize os possíveis autores por desvios de finalidade e improbidade administrativa e disse que existem investigações sobre o caso no MPE e na Polícia Federal (PF), e que decidiu levar o assunto à discussão no parlamento para verificar de quem foi a ordem para interferir no pleito.

“E em outubro, como é que vai ser? Vão usar a máquina da mesma forma? Não vai existir mais eleições para se disputar em Roraima de igual pra igual?”, questiona.A denúncia foi apresentada com estardalhaço na Assembleia Legislativa de Roraima e Renato Silva entregou um suposto dossiê com supostas provas do abuso e da compra de voto que rondam o pleito.

Outro Lado

O governo rebateu, negando todas as acusações.

“O Governo de Roraima explicou que os veículos da Secretaria das Cidades estavam em Alto Alegre em 23 de março para distribuir pulseiras para famílias carentes receberem peixes na Semana Santa, mas cancelaram a entrega seguindo orientação do Ministério Público. Esclareceu que essa foi a única vez que a equipe esteve na cidade durante o período eleitoral.

Sobre as acusações de distribuição de cestas, o governo afirmou que não houve tal ação, pois o auxílio é feito via depósitos diretos nas contas dos beneficiários.

Além disso, as presenças de veículos e servidores são parte de atividades rotineiras de vários programas estaduais, incluindo o Saúde Itinerante, que visita os municípios regularmente para fornecer serviços médicos, e o Projeto de Grãos 2024, focado no apoio à agricultura familiar.

O governo reforçou que todas as ações foram acompanhadas e aprovadas pelo Ministério Público e que mantém um compromisso firme com a transparência e a correta administração dos recursos públicos”

Com eleições à vista, todos se perguntam: até onde vai essa briga?