O empresário de transporte interestadual Renildo Lima foi detido pela Polícia Federal após provisionar o saque de mais de R$ 500 mil em espécie em uma agência bancária da capital.
Com ele também foram detidos dois policiais militares do Bope que faziam segurança e apreendidos materiais de campanha eleitoral do vereador Vavá do Thianguá (MDB) candidato à reeleição.
Segundo o vereador, o material foram apenas 20 santinhos que jogaram na parte traseira do veículo do empresário durante uma reunião política que ele participou na semana passada. “não tem nada a ver comigo esse caso aí não e nem o dinheiro.” , declarou o parlamentar
A operação foi conduzida pela Polícia Federal (PF), que agiu após receber uma denúncia anônima e ser avisada pelo banco do saque durante o período eleitoral.
Segundo fontes do site Política Macuxi, os policiais faziam segurança para o empresário que é marido da deputada federal do MDB Helena da Asatur e tinha feito o saque do valor em um banco antes da apreensão.
O comandante do BOPE acompanha o caso de perto, e as autoridades trabalham para esclarecer a origem exata dos recursos e se o caso financiamento da eleitoral.
A Polícia Federal segue conduzindo as investigações com o objetivo de identificar outros envolvidos.
A reportagem do Política Macuxi continua em contato com a PF e com a Polícia Militar de Roraima para obter mais informações sobre o andamento do caso e as possíveis implicações legais para os envolvidos.
Outro Lado
Em nota, a Polícia Militar de Roraima informou que, na tarde desta segunda-feira, 9, foi comunicada pelo Departamento de Polícia Federal sobre a prisão em flagrante de dois policiais militares, em circunstâncias ainda a serem esclarecidas.
A Corregedoria-Geral da PMRR está acompanhando o caso e tomará todas as providências necessárias para o devido esclarecimento dos fatos, colaborando com a Polícia Federal para garantir que todas as medidas legais sejam adotadas no curso das investigações.
“Cabe ressaltar que os policiais militares estavam em horário de folga, o que indica que as acusações sob investigação referem-se a ações realizadas fora do exercício de suas funções institucionais. A PMRR reafirma o compromisso com a transparência e a ética, assegurando que não serão toleradas condutas que comprometam a confiança e o respeito da população na instituição”
O espaço está aberto pra a defesa dos demais citados.