Deputado denuncia intimidação de policiais durante disputa por vaga no TCE

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O deputado estadual Jorge Everton (União Brasil), protocolou uma representação ao presidente da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, deputado Soldado Sampaio. Ele requisitou informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública sobre a atuação dos policiais que estariam lhe seguindo e coagindo.

Jorge Everton denunciou que durante sua viagem a Belém/PA para a reunião do Parlamento Amazônico, se deparou com o Chefe do Departamento de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública no mesmo voo.

Afirmou ainda que no último fim de semana, durante um evento esportivo na vicinal 11 de Rorainópolis, encontrou dois policiais filmando e tirando fotos no evento.

Ele afirma ainda que esses mesmos policiais faziam parte da equipe de segurança de um ex-secretário estadual, considerado por ele como braço direito do governador.

Esclarecimentos

Ele solicitou que os policiais que lhe seguiram fossem convocados para que prestem esclarecimentos junto à Comissão de Defesa Social, Segurança Pública e Sistema Penitenciário da Casa.

“Denuncio esses acontecimentos ilícitos e subreptícios, para que em caráter de urgência por meio da mesa diretora adote todas as medidas cabíveis. Usam o aparato da segurança pública para perseguir/intimidar um Deputado Estadual. Não irão nos intimidar! Esses fatos não podem passar despercebidos e sem a devida apuração e reprimenda por parte da Assembleia, visto que estamos diante de um atentado ao livre exercício e das prerrogativas constitucionais ao mandato parlamentar” afirmou na denúncia.

Disputa no TCE

Jorge Everton disputa uma vaga de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Roraima, cargo que será escolhido pelo Poder Legislativo. Além dele, a primeira dama Simone Denarium também concorre a vaga, juntamente com os deputados Coronel Chagas, o reitor Regys Freitas, e a advogada Maria da Gloria.

Saída do governo e demissões

Além da denúncia contra policiais que estariam lhe seguindo, o deputado afirmou que em uma reunião o governador pediu apoio para a candidatura da esposa.

“Ele me propôs que desistisse do cargo para declarar apoio à candidatura da primeira-dama, o que rejeitei. Por isso sai da base de apoio do governo na Assembleia Legislativa de Roraima. A partir de então, começaram os atos de retaliação e perseguição”

O deputado confirmou na representação a informação divulgada pelo site política macuxi que todos os servidores ‘apadrinhados’ por ele foram exonerados do governo.

 

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