Operação da PF tem prisão e pedido de afastamento de Conselheiro

A Polícia Federal confirmou que foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária no âmbito da Operação Fullone, com o objetivo de desarticular um suposto esquema de desvio de recursos públicos.

Também foi pedido sequestro, bloqueio e indisponibilidade de bens e valores na quantia aproximada de R$ 26 milhões.

Também foi determinado o afastamento das funções públicas de servidores envolvidos inclusive o conselheiro do Tribunal de Contas Netão.

Na ação, houve uma prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de um empresário.

A ação contou com a participação do Ministério Público Federal e da Corregedoria do Tribunal de Contas do Estado.

Apuração

A Polícia Federal apura atos de dispensa ilegal de licitação, favorecimento de empresa nas contratações diretas, superfaturamento do objeto contratado, desvio de recursos públicos para beneficiamento do núcleo familiar do conselheiro, e lavagem de dinheiro para dissimular o enriquecimento ilícito.

Derivado do termo latino “Fullo”, o sobrenome FULLONE tem etimologia profissional e designa aqueles que desempenhavam funções de lavanderia e tinturaria na época romana. O “Fullo”, portanto, era quem, de fato, se encarregava de lavar, branquear, tingir e pentear os tecidos com água, sabão e urina, um dos principais agentes branqueadores da época.

Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal em Roraima

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