A votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que trata da distribuição das vagas das sobras eleitorais teve um reviravolta surpreendente.
A discussão envolve as eleições proporcionais no Brasil, realizadas para as funções de vereador e de deputados federal, estadual e distrital pelo país.
O Ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, apresentou dados de uma nota técnica do TSE que aponta que a decisão do STF, se aplicada nas eleições de 2022, fará com que 7 deputados federais percam o mandato.
O ministro também garantiu que não há impactos para as eleições de deputados estaduais e distritais que manterão os deputados eleitos.
Em Roraima a estimativa era que quatro deputados estaduais poderiam ter que ceder os seus mandatos a outros candidatos, segundo um observador político consultado pelo Política Macuxi.
Neste caso os deputados Gabriel Mota , Cláudio Cirurgião, Gabriel Picanço e Marcinho Belota se mantem nos cargos.
Em conversa com o Política Macuxi, Gabriel Mota afirmou que as notícias geraram muitas especulações.
“Houve uma série de especulação no estado, que eu perderia meu mandato de deputado federal, um mandato que eu sempre conquistei com muito trabalho, com muita honradez, muita honestidade, com os amigos, com as pessoas que sempre creditaram em minha palavra, e aí a gente teve que, essas últimas semanas, estar explicando que eu não tenho nada a ver com isso, porque a gente não se enquadra no estado de Roraima, nem um deputado estadual, nem um deputado federal nessa ação”
Gabriel disse que são sete deputados, sendo quatro do Amapá, um de Rondônia, um de Tocantins e um do Distrito Federal, que correm risco de perder os mandatos.
“Então a verdade prevaleceu, né, a gente sabe que em Roraima as pessoas se jogam muito sujo, principalmente pra tentar se beneficiar politicamente, mas sempre, como eu sempre tive do lado da verdade, eu sempre tive muito tranquilo em relação a isso”