A nova conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Simone Denarium, contadora e esposa do governador Antonio Denarium (Progressistas), disse, na cerimônia de posse nesta quarta-feira (24), que vai cumprir “a missão e dever de exercer o controle externo da gestão dos recursos públicos em benefício da sociedade”.
A sessão solene foi realizada no Plenário na sede do TCE, sem comunicação a imprensa, apesar do site Política Macuxi ter tido acesso a informação. O termo de posse foi assinado pelo presidente Celio Wanderley.
“Prometo julgar com independência e fazer cumprir as leis regimentais”, afirmou, em seu juramento de posse
Simone declarou, ainda, que “a orientação (sobre sua atuação no TCE) é ainda mais relevante quando se tem a possibilidade de potencializar o bem-estar social com o desenvolvimento de políticas públicas capazes”.
Indicação
Simone Soares é a segunda mulher a assumir o posto de conselheira na Corte de Contas. Também é conselheira Cilene Salomão.
Para o órgão, a indicação de Simone para o cargo segue o artigo 73, § 1º, da Constituição Federal de 1988, “observando que, a prerrogativa da escolha pertenceu à Assembleia Legislativa do Estado de Roraima (AleRR)”.
O cargo é vitalício e tem remuneração de R$ 35 mil. Das 7 vagas, uma é indicada pelo Chefe do Poder Executivo, com aprovação da AleRR; duas, alternadamente, dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao TCE, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento; e quatro pela Assembleia Legislativa.
A indicação da primeira-dama ocorreu em sessão na AleRR no dia 22 de maio. No total, 24 parlamentares participaram da sessão – 17 deles votaram de forma favorável à nomeação ao cargo, anteriormente ocupado pelo conselheiro Henrique Machado.
A nomeação na publicação do Diário Oficial foi assinada pelo presidente da casa legislativa, deputado Soldado Sampaio, como governador em exercício, enquanto Antonio Denarium cumpria agenda em Guiana.
Na cerimônia de posse desta quarta-feira, o conselheiro Celio Wanderley falou sobre a atuação de um tribunal que “caminha alinhado aos padrões contemporâneos de ética, moralidade, sustentabilidade e competente gestão democrática”.