Comerciantes cobram e vereador protocola pedido de ronda policial noturna no Centro

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Foi protocolada essa semana uma indicação parlamentar do vereador Manoel Neves (Republicanos), solicitando da Prefeitura de Boa Vista uma atenção no policiamento noturno pela Guarda Municipal nos centros comerciais da cidade, denominados Caxambu e Wakîri, para conter a onda de furtos e roubos tanto nos comércios como nas residências da região.

Conforme o parlamentar, a proposição visa atender uma demanda dos vendedores que não possuem mais condições de manter o pagamento de vigias como faziam antes da pandemia do coranavírus. “Infelizmente com a crise, muitos não podem mais pagar os vigias para guardar suas lojas e lanches. Alguns deles já foram furtados, e o prejuízo foi grande. Por essa razão, a pedido deles, solicitei para que a Guarda Municipal como também e a Polícia Militar aumentem a ronda, dando uma segurança a esses locais, principalmente, na madrugada, que é no horário onde ocorrem os maiores arrombamentos”, explicou.

O presidente da Associação dos vendedores ambulantes de Boa Vista, Reginaldo Oliveira, explicou que essa foi a única saída encontrada pelos comerciantes para diminuir a insegurança que paira entre os boxes dos dois centros comerciais. Segundo um dos diretores da associação,  Marcos Pontes, em torno de 350 famílias possuem boxes nos dois centros comerciais e pedem ajuda do poder público para a segurança do local. Antes, existia um sistema de mutirão, apesar de ser competência do MunicípioE nós fazemos a solicitação, pedindo que se não tiver pessoal suficiente na guarda, que pudesse fazer vistoria através de câmeras, ou então horários para a guarda municipal para vigiar os boxes, um local com bastante mercadoria, e que já aconteceu arrombamento e a gente está totalmente desassistida”, ressalta.

Sobre os prejuízos, o diretor, mais conhecido como Marcelino, observa que além da questão financeira, alguns ambulantes estão perdendo o sono, porque os boxes ficam sem qualquer segurança durante à noite. “Primeiro é o material [prejuízo] e depois, quando você vai pra casa e não consegue dormir direito pensando que o pouco que você tem pode ser levado vem a questão mental, que nos aflige”, comentou.

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