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PF prende ex-prefeito Joner Chagas

A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (27), o ex-prefeito de Bonfim, Joner Chagas (Republicanos), em Boa Vista. Joner foi conduzido para a sede da Polícia Federal e depois para a penitenciária agrícola.

Segundo fontes do site Politica Macuxi, Joner Chagas foi preso por possivel participação no inquérito que apura possíveis irregularidades em licitações de recuperação de estradas vicinais no interior de Roraima. Joner foi conduzido hoje porque na quarta ele não estava em casa durante a primeira busca realizada no cumprimento dos mandados da Operação Déjà Vu.

🔎 O que aconteceu ontem

Na operação deflagrada nesta quarta-feira (26), a PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Boa Vista e Bonfim, incluindo a casa de Chagas.

Na ocasião, a corporação não encontrou materiais considerados relevantes, segundo apuração do Política Macuxi.

A ação é um desdobramento da investigação iniciada após a prisão de três pessoas — Mariângela Moletta, Emiliano Natal e Juliana Moletta — flagradas em setembro com R$ 510 mil em dinheiro vivo.

🧾 O que dizem os envolvidos

Em nota divulgada ontem, Joner Chagas afirmou estar “tranquilo” e confiante de que “a verdade vai prevalecer”. Ele declarou que a Polícia Federal cumpre seu dever institucional e disse ter agido de forma “correta e responsável”.

Já a defesa de Mariângela, Emiliano e Juliana garantiu que os investigados irão comprovar inocência e classificou a operação como legítima.

A Prefeitura de Bonfim, administrada por Romualdo Feitosa (Republicanos), informou que não é alvo da ação e declarou que segue à disposição dos órgãos de investigação.

⚠️ O que está sendo investigado

A Operação Déjà Vu mira um suposto esquema de lavagem de dinheiro, fraudes em contratos, associação criminosa, corrupção e desvio de recursos públicos. A Justiça também determinou o bloqueio de mais de R$ 2 milhões em bens e a suspensão imediata do contrato entre a empresa investigada e o município.

Documentos do inquérito apontam que, apesar de contratos que somam mais de R$ 40 milhões, a empresa responsável pelos serviços não possui estrutura operacional compatível para atender às demandas firmadas com o poder público.

🔥 Próximos passos

A retomada da ação nesta manhã indica avanço da etapa de oitivas e coleta de depoimentos. A PF ainda deve analisar materiais apreendidos, movimentações financeiras e contratos públicos

A reportagem segue acompanhando o caso e atualizará as informações assim que houver novo posicionamento oficial.

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