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Polícia começa investigação sobre morte de farmacêutica após cirurgia plástica na Venezuela

Bruna Natalia Ribeiro Pinho, farmacêutica de 34 anos e funcionária pública da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer), faleceu na noite de terça-feira (14) após complicações decorrentes de uma cirurgia plástica realizada na Venezuela. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Roraima como “morte a esclarecer sem indícios de crime”.

A cirurgia foi realizada em 12 de janeiro, na cidade de Santa Elena de Uairén, próxima à fronteira com o Brasil. Bruna se submeteu a procedimentos de abdominoplastia e lipoaspiração, mas apresentou complicações nos dias seguintes. Ela foi levada pelo marido ao Hospital Délio de Oliveira Tupinambá, em Pacaraima (RR), mas, durante a transferência para Boa Vista, faleceu na altura da comunidade indígena Sabiá.

A Secretaria de Segurança Pública de Roraima informou que o Instituto Médico Legal (IML) está realizando exames para determinar as causas exatas do óbito. Enquanto isso, familiares e amigos lamentam a perda. Bruna era conhecida por sua paixão por viagens, frequentemente compartilhando registros de destinos turísticos ao lado do marido, com quem havia oficializado a união em janeiro de 2024.

Em nota, a Caer destacou as qualidades pessoais e profissionais de Bruna, expressando solidariedade à família. O caso também reacendeu o debate sobre os riscos do chamado “turismo da beleza”. Essa prática, em que pacientes buscam procedimentos estéticos em outros países, muitas vezes atraídos por preços mais acessíveis, tem sido alvo de alerta da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A entidade reforça a importância de procurar profissionais qualificados e instalações adequadas para garantir segurança e minimizar os riscos associados a cirurgias plásticas.

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