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Dinheiro Vivo, votos comprados e corrupção: PF cumpre mandados em 4 municípios do interior

O estado de Roraima amanheceu neste sábado, 5/10, com a deflagração de quatro operações da Polícia Federal no interior, que miraram de forma implacável os crimes eleitorais do pleito de 2024.
Um verdadeiro cerco foi montado para desmantelar esquemas de corrupção que envolvem desde compra descarada de votos até promessas em troca de favores eleitorais.

PACARAIMA: CANDIDATO A PREFEITO EM ESCÂNDALO ELEITORAL

No município de Pacaraima, a bomba explodiu com a execução de dois mandados de busca e apreensão. A origem? Um vídeo que circula nas redes sociais, onde um candidato a prefeito é flagrado oferecendo nada menos que cinco sacos de cimento e dinheiro para cobrir despesas médicas. O político vai além, prometendo que um eleitor com deficiência visual teria seu voto “cuidado” por outra pessoa.

MUCAJAÍ: R$ 6.900 EM DINHEIRO VIVO, CAMPANHA ILEGAL E ‘BOCA DE URNA’

Em Mucajaí, o clima também é de tensão. Três mandados de busca e apreensão colocaram na mira um candidato a vereador e um candidato a prefeito. Em uma operação anterior, a Polícia Federal tinha apreendido R$ 6.900 em espécie e material de campanha, além de cadernetas suspeitas contendo o nome de possíveis eleitores. Como se não bastasse, um dos ocupantes do veículo carregava R$ 2.300 em notas de R$ 200, prontinhas para a famigerada “boca de urna”.

ALTO ALEGRE: ESQUEMA MILIONÁRIO DE COMPRA DE VOTOS?

A operação se alastrou também em Alto Alegre, com a Operação Golden List. Após a prisão de um cabo eleitoral na última quinta-feira, 3/10, a Polícia Federal vasculhou seu celular e descobriu um possível esquema de compra de votos, que pode envolver até mesmo um vereador da cidade. Buscas e apreensões foram autorizadas em três residências, sendo duas do vereador e o clima é de puro nervosismo

SÃO LUIZ DO ANAUÁ: TÍTULOS FALSOS E PROPINA

Em São Luiz do Anauá, o cenário também é de desolação para a ética eleitoral. Dois mandados de busca revelaram um arsenal de irregularidades na casa de um candidato a vereador: cópias de títulos de eleitores, documentos indígenas, celulares e até dinheiro foram apreendidos! As conversas extraídas dos aparelhos só aumentaram as suspeitas, expondo um esquema de compra e venda de votos, manchando a dignidade do processo eleitoral.

Com um pleito mergulhado em suspeitas, a Polícia Federal promete não recuar.  A população roraimense está sendo convocada para denunciar qualquer irregularidade eleitoral via WhatsApp no número (95) 3621-4747.

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