Suplente vai na Justiça pedir perda de cargo de Vereador por infidelidade partidária

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Uma ação judicial proposta pelo policial militar Antônio Malva Neto, pode fazer Wan Kenobby perder o cargo de vereador. Malva que é o primeiro suplente do Partido Verde, afirmou que o atual vereador de Boa Vista cometeu infidelidade partidária.

A controvérsia gira em torno da suposta filiação de Costa ao partido AGIR, sem que nenhuma comunicação de desfiliação tivesse sido direcionada pelo vereador ao PV.

Segundo o denunciante existem indícios e provas que Kenobby se filiou ao partido AGIR, além de possuir cargo em seu diretório, segundo pesquisa junto ao sistema SGIP.

Malva Neto, recebeu 1278 votos e ficou como primeiro suplente do eleito. Ele afirma que na certidão de composição partidária do AAGIR, Wan Kenobby consta como presidente da sigla com mandato ativo
Supostamente “violando as regras eleitorais”

O pedido

Na ação, o suplente pediu além da citação do vereador, a requisição de informações junto a Zona Eleitoral para que apresente documentos e registros em nome do requerido que comprovem a sua filiação ao partido AGIR, bem como, a sua composição no diretório
da referida agremiação; o depoimento do presidente do PV Rudson leite além da decretação da perda do mandato de vereador, em razão do reconhecimento da infidelidade partidária praticada pela desfiliação partidária, sem justa causa, com a substituição pelo 1º Suplente filiado ao PV.

Entenda

O vereador se filiou ao PARTIDO VERDE – PV, em 09/04/2019, e por esta agremiação partidária concorreu na eleição de 2020 ao cargo de vereador, vindo a ser eleito graças aos votos atribuídos a todos os integrantes da lista de candidatos da legenda, ao cargo de vereador, tendo ainda recebido do partido recursos oriundos do financiamento de campanha para custeio de material publicitário na campanha eleitoral de 2020.

Ele tomou posse em 01/01/2021, integrando a bancada parlamentar do PV, mas a surpresa de toda a direção partidária, em 21/12/2023, apareceu no sistema do TER que ele virou Presidente da Comissão Diretora Provisória Regional do AGIR. Em nova pesquisa, realizada no dia 22/01/2024, se verificou que o requerido permanecia na mesma situação de filiado ao AGIR e em pleno exercício na função de membro do diretório.

“Há indícios de que o requerido tenha praticado ato de desfiliação de forma sorrateira, sem prévia comunicação ao PV ou aos colegas de bancada na Câmara de Vereadores.

Com o desenrolar do caso, o Política Macuxi continuará acompanhando e trazendo atualizações sobre este novo caso político na capital de Roraima.

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