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PF prende filho de Cataratas suspeito de ajudar fuga de Ramagem

A Polícia Federal (PF) cumpriu, neste sábado (13), um mandado de prisão contra o empresário Celso Rodrigo de Mello.

Celso é filho do empresário roraimense Rodrigo Martins de Mello, conhecido como Rodrigo Cataratas, figura de destaque nos bastidores do garimpo na região Norte e com atuação política expressiva em Roraima.

A determinação da prisão foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no contexto de uma investigação sigilosa que apura a fuga do deputado federal Alexandre Ramagem do Brasil.

A prisão estaria ligada às apurações sobre o possível auxílio de Celso a Ramagem para sair do país por via terrestre.

Até o momento, a Polícia Federal não se manifestou oficialmente sobre o cumprimento do mandado de prisão em Manaus. As informações sobre a operação são tratadas sob segredo de Justiça, dificultando esclarecimentos públicos detalhados.

O que diz a defesa

A defesa de Celso Rodrigo de Mello informou que já recorreu da decisão judicial e reafirmou a inocência de seu cliente. Em nota, os advogados ressaltam que não há sentença condenatória e que a prisão foi expedida no âmbito de investigação em curso, que ainda não tem conclusões. A nota também enaltece os princípios do devido processo legal e da presunção de inocência, solicitando cautela na avaliação dos fatos.

A assessoria de Rodrigo Cataratas, por meio de sua equipe, também reforçou que não haverá outros pronunciamentos por enquanto e que qualquer atualização será divulgada apenas pelos canais oficiais.

Contexto das investigações sobre Ramagem

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é considerado foragido após ter sido condenado a mais de 16 anos de prisão por crimes relacionados a uma suposta tentativa de golpe de Estado e por participação em organização criminosa, dentre outras acusações.

Uma linha de investigação da Polícia Federal aponta que Ramagem deixou o Brasil pelo estado de Roraima, cruzando a fronteira por via terrestre com a Guiana antes de embarcar para os Estados Unidos, onde estaria atualmente nos arredores de Miami.

O pedido de prisão preventiva foi reforçado por partidos de oposição no âmbito do Supremo Tribunal Federal, que argumentaram haver risco de fuga e necessidade de garantir a execução da pena.

 

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