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Justiça mantém prisão preventiva do ex-prefeito Joner Chagas

A Justiça Estadual decidiu manter a prisão preventiva do ex-prefeito de Bonfim, Joner Chagas, durante audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (28).

Ele foi preso pela Polícia Federal no âmbito de uma investigação que apura supostos desvios de recursos públicos e irregularidades em contratos firmados durante sua gestão.

Segundo a decisão, existem indícios de que, em liberdade, Chagas poderia interferir nas investigações, ocultar provas ou pressionar pessoas envolvidas no caso. O juiz responsável pelo processo destacou que a medida é necessária para garantir o andamento da investigação e preservar a ordem pública.

Joner foi preso na quinta-feira (27), em sua residência no bairro Caçari, em Boa Vista. Após ser detido, ele passou por exame de corpo de delito e foi levado para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, onde permanece à disposição da Justiça.

Entenda o Caso

A investigação aponta possível fraude em um contrato para manutenção de estradas vicinais no município de Bonfim, com valor estimado em mais de R$ 40 milhões.

Segundo a Polícia Federal, parte das obras pagas pela prefeitura não teria sido executada, e a empresa contratada não teria estrutura compatível com o serviço.

Além disso, os investigadores identificaram movimentações financeiras consideradas suspeitas, incluindo um saque de aproximadamente R$ 510 mil em espécie feito meses antes da prisão. O valor, segundo a PF, pode estar relacionado ao esquema de desvio de recursos públicos.

Também há suspeita de que Chagas utilizava uma empresária como “testa de ferro” para formalizar contratos com a prefeitura e dar aparência legal às operações. O relatório parcial da PF inclui indícios de corrupção, lavagem de dinheiro, associação criminosa e fraude em licitação.

Até o momento, a defesa do ex-prefeito não apresentou manifestação detalhada sobre a manutenção da prisão, mas já havia informado anteriormente que Joner pretende provar inocência e colaborar com o processo. O caso segue em sigilo judicial e deve avançar nos próximos dias com novas oitivas e análises de documentos apreendidos.

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