O site Política Macuxi conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Sebrae de Jornalismo, na categoria Texto, reafirmando sua relevância no jornalismo produzido em Roraima. O reconhecimento foi concedido à reportagem “Refugiado venezuelano transforma pedras em sustento, cria coletivo amazônico e quer levar o artesanato de RR à COP-30”, assinada pelo jornalista Luan Guilherme Correia, repórter e editor do portal.
A matéria retratou a trajetória do artista plástico Johan Matos, refugiado venezuelano que encontrou na pedra sabão da Serra do Tepequém, em Amajari (RR), a matéria-prima para transformar sua vida. Ao lado de outros artistas, Johan fundou um coletivo cultural na vila, com o sonho de levar o artesanato roraimense à COP-30, que será realizada em Belém (PA), em 2025.
A reportagem foi construída com a colaboração da jornalista Cyneida Correia, repórter, editora e fundadora do site, do fotojornalista William Roth e do videomaker Rafael Rattacasso, que contribuíram para dar vida à narrativa com imagens e registros que complementaram a força da história.
Para Luan Guilherme, a premiação reafirma a importância de contar histórias que unem jornalismo, cultura e humanidade.
“É uma alegria enorme ver um trabalho feito em Roraima ganhar visibilidade nacional. Esse prêmio mostra que o jornalismo local, quando feito com dedicação, pode ecoar longe e dar voz a pessoas que muitas vezes não são ouvidas. Contar a história de Johan foi também falar de resistência, arte e esperança”, destacou.
Cyneida Correia destacou o orgulho de compartilhar a conquista com o filho e com a equipe.
“O Política Macuxi nasceu de uma paixão pelo jornalismo e pelo nosso estado. Ver o Luan, tão jovem, conquistar esse espaço e sermos reconhecidos juntos é muito emocionante. Esse prêmio não é só nosso, é de todos que acreditam na força do jornalismo roraimense.”
O reconhecimento reforça a trajetória do Política Macuxi, que desde a sua fundação, em 2020, se dedica a produzir jornalismo independente em Roraima, com olhar atento às questões políticas, sociais e culturais do estado. A conquista chega como símbolo da resistência de veículos locais diante dos desafios do jornalismo na Amazônia.