A Polícia Federal prendeu três pessoas ligadas à equipe de campanha do candidato a prefeito Chiquinho Rufino (Republicanos), nesta quinta-feira, 3.
Todos foram indiciados nos crimes de compra de votos e associação criminosa no município de Mucajaí.
Os auxiliares foram flagrados em posse de mais de R$ 9 mil em dinheiro vivo, além de documentos e celulares, levantando suspeitas sobre a utilização indevida de recursos nas eleições.
Em Nota oficial, Chiquinho Rufino, candidato a prefeito em Mucajaí, iinformou que não pratica, não incentiva e não compactua com nenhum ato ilícito em sua campanha.
“Tenho uma campanha com dezenas de candidatos a vereadores, cabe a cada um o controle de suas ações e todos foram alertados de que deveriam ser realizados apenas os procedimentos e ações previsto em Lei. Acredito e confio na justiça como ambiente legal para apurar toda e qualquer denúncia e que sigo firme acreditando na vitória no próximo domingo, dia 6 de outubro” disse o candidato.
Entenda o caso
Policiais federais abordaram um veículo caminhonete S10 prata com adesivos de campanha de Chiquinho Rufino que estava distribuindo dinheiro à população local, prática típica de compra de votos.
No veículo, estavam o homem identificado como C.M.S. e duas mulheres, C.V.M.L. e J.M.S., que foram imediatamente conduzidos à Guarda Civil Municipal para depoimento.
Veja Vídeo
Durante a revista no veículo, foram encontrados R$ 6.9 mil, além de material de campanha e cadernetas com anotações de nomes de possíveis eleitores.
Em uma busca pessoal, um dos presos ainda portava R$ 2.3 mil, organizados em notas de R$ 200.
Após cinco horas de interrogatório e investigação, o homem foi encaminhado à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), enquanto as duas mulheres foram levadas para a Cadeia Feminina, ambos em Boa Vista.
Até o momento, a campanha de Chiquinho Rufino não se pronunciou oficialmente sobre o caso. No entanto, o episódio já causa alvoroço no cenário eleitoral de Mucajaí, com a possibilidade de graves repercussões para o candidato, que enfrenta agora a sombra de irregularidades financeiras em sua campanha.
A PF segue investigando o caso, e novas revelações podem surgir a qualquer momento. A Polícia Federal reafirma seu compromisso em combater crimes eleitorais e solicita o apoio da população roraimense para relatar qualquer atividade suspeita.
Informações podem ser enviadas pelo WhatsApp do Disque Denúncia Eleitoral, no número (95) 3621-4747.