Um episódio tenso marcou o cenário eleitoral de Mucajaí nesta semana, envolvendo a deputada estadual Joilma Teodora (Podemos) e o filho do ex-deputado federal Édio Lopes, Gordo Lopes, que foi ex-prefeito de Mucajaí.
A briga começou quando eles se encontraram na casa de um eleitor durante uma caminhada eleitoral. Logo os ânimos se alteraram e em meio a uma acalorada discussão, um dos militares teria “acariciado” uma arma que trazia à cintura, gerando preocupação entre os presentes e levantando críticas sobre a presença de policiais militares atuando fora de suas funções durante a campanha.
A confusão ocorreu em meio a uma visita da deputada ao município, quando desentendimentos entre as partes rapidamente evoluíram para uma troca de insultos e ameaças veladas.
Imagens obtidas do incidente mostram um dos militares, aparentemente alterado, posicionando a mão sobre sua arma de fogo, em um gesto que aumentou a tensão da situação.
A Assembleia Legislativa de Roraima emitiu uma nota de repúdio, condenando a atitude e exigindo investigações rigorosas sobre a conduta dos envolvidos.
A candidata Catarina Guerra também se manifestou, lamentando o ocorrido e reforçando a importância de combater a violência contra mulheres durante o processo eleitoral.
“Esses episódios não podem ser tolerados. As mulheres estão sendo atacadas em todas as frentes, e precisamos reforçar que esse tipo de comportamento é inaceitável”, declarou Catarina, uma forte crítica das agressões às mulheres nas eleições.
O clima em Mucajaí continua tenso à medida que o processo eleitoral se aproxima do fim, e a sociedade civil aguarda uma resposta firme das autoridades. A Polícia Militar ainda não se manifestou oficialmente sobre a atuação de seus membros no incidente.