ELEIÇÃO 2024: Polícia Federal confirma prisão de empresário, advogada e apreensão de R$ 500 mil em dinheiro vivo

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Em uma operação desencadeada nesta segunda-feira (9), a Polícia Federal prendeu seis pessoas em flagrante, entre elas um empresário, uma advogada, dois policiais militares e outros dois suspeitos.

A Polícia Federal confirmou a ação dada com exclusividade pelo Política Macuxi e explicou que ela foi motivada por uma denúncia recebida através do Disque-Denúncia.

Durante a operação, a equipe policial abordou dois veículos circulando em Boa Vista e encontrou R$ 500 mil em espécie, material de campanha eleitoral e documentos que confirmavam o destino do dinheiro apreendido. Os policiais militares, que estavam de folga, faziam a segurança particular do grupo.

Segundo informações do site Política Macuxi, o empresário preso foi identificado como Renildo Lima, do setor de transporte interestadual. Ele teria feito o saque do dinheiro em uma agência bancária da capital.

A informação foi confirmada por uma foto exclusiva conseguida pela jornalista Cyneida Correia, mostrando o empresário com o dinheiro sendo abordado pela Polícia. A foto não foi disponibilizada pela PF, mas conseguida de forma extraoficial

Material de Campanha

Além do dinheiro foi apreendido material de campanha que estava ligado ao vereador Vavá do Thianguá (MDB), candidato à reeleição  e segundo a Polícia Federal foi apreendido bastante material de campanha.

Em conversa com a reportagem do site Política Macuxi, Vava do Thianguá negou envolvimento com o caso, afirmando que o material de campanha encontrado, “apenas 20 santinhos”, foi colocado no veículo durante uma reunião política da qual participou.

A operação, que contou com a colaboração da instituição bancária que comunicou o saque durante o período eleitoral, ainda segue sob investigação. A PF busca identificar outras pessoas que possam estar envolvidas no esquema e esclarecer a origem exata dos recursos, investigando se se tratava de financiamento eleitoral irregular.

O comandante do BOPE está acompanhando o caso de perto, já que dois policiais da corporação, que faziam segurança particular para o empresário, estão entre os detidos. A Polícia Militar de Roraima emitiu uma nota afirmando que os policiais estavam de folga no momento dos fatos e que a Corregedoria-Geral da PMRR está envolvida para garantir a apuração dos fatos e a transparência no processo.

As investigações continuam, e o Política Macuxi segue acompanhando o desenrolar desse caso que promete trazer à tona novas revelações sobre o possível uso de recursos ilícitos na campanha eleitoral.

O espaço segue aberto para a defesa dos demais citados.

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