Com o objetivo de prevenir e reprimir atividades de garimpo ilegal, combater ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami (TIY), os meses de abril e maio foram marcados com 2.034 abordagens executadas pelas Forças Armadas.
A operação teve participação de Órgãos de Segurança Pública e Agências, articuladas em conjunto com a Casa de Governo de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024.
O trabalho de desintrusão das atividades ilegais na TIY é um grande desafio para a Operação devido a vários fatores, entre eles: a dificuldade de acesso devido a densas florestas, condições climáticas que nem sempre são favoráveis neste período do ano e infraestrutura degradada para pousos de aeronaves.
Entretanto, diante de um cenário desafiador, o esforço coletivo das Forças Armadas, e demais órgãos, tornam as ações possíveis, cujos os resultados são potencializados em prol daqueles que dependem da atuação da operação.
Além do trabalho de abordagem, desde o início da nova fase da operação, já foram realizadas 31 detenções em conjunto com outras agências. Também, as missões realizadas demonstraram elevado nível de operacionalidade ao inutilizar permanentemente 100 acampamentos, 100 tipos de maquinários, 19 balsas, 05 aeronaves, 288 motores, 16 antenas, 1.340kg de suprimentos, entre outros materiais que eram utilizados para a manutenção das atividades de garimpo ilegal.
A operação também fortaleceu os trabalhos de prevenção ao apreender 12.4 litros de Diesel, 04 mil litros de gasolina, 18 armamentos, 161 munições, 02 aeronaves, 03 mil kg de cassiterita, entre outros conteúdos, como: madeiras extraídas ilegalmente e mercúrio, utilizado de forma prejudicial ao meio ambiente e à saúde de indígenas e de povos das comunidades ribeirinhas.
Adicionalmente, com relação aos dados apresentados, os resultados dos meses de abril e maio são balanços parciais, atualizados constantemente, conforme o recebimento de relatórios referentes às ações executadas pelos diversos órgãos envolvidos na Operação, bem como pela Casa de Governo de Roraima e pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia – CENSIPAM.