Briga entre vereadores marca diplomação de prefeito eleito de Alto Alegre

Aliados de Wagner Nunes (Republicanos), cinco vereadores de Alto Alegre agendaram para às 14h desta sexta-feira (24) a cerimônia de posse do prefeito eleito e seu vice, Irmão Max (Progressistas).

A cerimônia deve ocorrer na Câmara Municipal e tem como objetivo empossar os novos gestores que governarão o município até 31 de dezembro de 2024.

Os vereadores justificaram a convocação com base no regimento interno, que permite sessões extraordinárias convocadas pela maioria dos nove vereadores, além de citar a decisão que revogou a liminar suspendendo a diplomação dos novos gestores, que ocorreu na manhã desta sexta feira na sede da Justiça de Alto Alegre.

O grupo pediu que a Casa Legislativa providencie todos os meios necessários para que a sessão ocorra sem embaraços e com transparência. O documento foi assinado pelos vereadores Assis Pedroso, Chaguinha Lorenço, Cuamba, Fabio Costa e Josué da Horta.

Entretanto, o presidente em exercício da Câmara, Kiko Melo (MDB), aliado do prefeito interino Valdenir Magrão (MDB), afirmou que a posse não ocorrerá.

Ele justificou a decisão com a necessidade de uma transição adequada entre as gestões e marcou a solenidade para o dia 24 de junho.

Segundo Melo, apenas o presidente da Casa tem a prerrogativa de incluir matérias em pauta e convocar a posse do prefeito e vice, conforme o regimento interno da Câmara.

Nas eleições suplementares, Wagner Nunes, de 46 anos, e Irmão Max, de 43 anos, receberam 4.702 votos (53,60%) e foram eleitos para governar Alto Alegre até 31 de dezembro de 2024.

A diplomação dos eleitos, marcada pelo TRE-RR, ocorreu hoje. A posse de Wagner Nunes pode ser realizada no mesmo dia da diplomação, mas não antes, conforme esclarecido pela assessoria do TRE-RR.

Após a posse, o prefeito interino Valdenir Magrão, que obteve 4.070 votos (46,40%) na eleição, voltará a ser presidente da Câmara e deverá se posicionar como oposição à nova gestão. A definição da data de posse depende ainda da Justiça Eleitoral, que deve decidir sobre um pedido de suspensão da posse por acusações de compra de votos.

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