Treze suspeitos teriam envolvimento com o crime, um deles um empresári
Dois anos e quatro depois, a Polícia Federal concluiu a investigação relacionada à invasão da sede da PF em Roraima e a tentativa de destruição de um veículo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em 7 de setembro de 2021.
No dia 12 de setembro, os suspeitos teriam invadido a Superintendência da Polícia Federal em Roraima e tentado atear fogo em um helicóptero do IBAMA utilizado na repressão de crimes ambientais no estado.
Os atentados teriam ocorrido em retaliação às ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami que ocorreram entre 26 de agosto e 7 de setembro daquele ano.
Recompensa em grupo de aplicativo
Os ataques teriam sido idealizados e apoiados em um grupo de aplicativo de troca de mensagens com mais de 100 integrantes, entre os quais um empresário, com pelo menos outras 10 passagens pela polícia, o qual teria financiado os atentados.
Sete suspeitos foram indiciados por envolvimento direto nos ataques, podendo responder por crimes cujas penas, somadas, podem ultrapassar os 9 anos.
Além destes, a PF também identificou outros 6 suspeitos que teriam incitado a prática de crimes. Neste caso, os suspeitos não foram indiciados por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo