Candidato a Conselheiro Tutelar em Boa Vista sob suspeita de Compra de Votos

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Em uma reviravolta inesperada nas eleições para o Conselho Tutelar de Boa Vista, o Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) colocou o processo eleitoral sob os holofotes.

A Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude, com olhar atento à ética e à legalidade, emitiu uma recomendação crucial à Comissão Eleitoral nesta segunda-feira.

O centro dessa turbulência política é a candidatura de José Maria Monteiro de Souza Júnior, conhecido na comunidade como Júnior Fratelle.

O MP emitiu Recomendação à Comissão Eleitoral, na pessoa da sua presidente, Ângela Mávia Souza de Moura e questionou a legitimidade da candidatura.

Júnior Fratelle é acusado de jogar fora do campo da legalidade, supostamente infringindo o artigo 139, §3º do Estatuto da Criança e do Adolescente e as regras claras do Edital nº 001/2023/CMDCA-BV.

As acusações não são leves: alega-se que o candidato prometeu dinheiro em troca de votos. As provas? Depoimentos colhidos de um grupo de WhatsApp, onde ele teria feito tais promessas. É uma trama que mistura tecnologia, política e, infelizmente, a vulnerabilidade do processo eleitoral.

Ângela Mávia agora tem 48 horas para responder ao MPRR. Será que ela seguirá a recomendação? Esta decisão poderá não só definir o futuro de Júnior Fratelle na corrida eleitoral, mas também enviar uma mensagem forte sobre os valores que regem as eleições do Conselho Tutelar em Boa Vista.

Em Boa Vista, a política nunca é entediante, e este caso é mais um exemplo disso.

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