A Polícia Federal botou pra quebrar com a operação Disco de Ouro, desmontando um esquema sinistro de financiamento pro garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. O bagulho é sério, viu?
A PF tá nas ruas cumprindo dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão, tudo por ordem da 4ª Vara Federal de Roraima. As ações tão acontecendo em Boa Vista e Mucajaí, aqui em Roraima, além de São Paulo, Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG), e Itapema (SC).
E não é pouca grana não, os caras tão atrás de quase R$ 250 milhões dos suspeitos e estão envolvidos desde pilotos de avião até postos de gasolina, lojas de equipamento de mineração, e até uns laranjas pra esconder os rolos.
E olha só, a coisa fica ainda mais cabulosa! Tem um empresário do ramo musical, conhecido nacionalmente, que tá no meio desse esquema financeiro, bancando os crimes. E não para por aí, tem também um cantor que teria embolsado pelo menos um milhão de reais de uma mineradora investigada.
Essa operação é um desdobramento de outra ação que aconteceu lá em janeiro de 2022. Na época, a PF pegou 30 toneladas de cassiterita que estavam guardadas numa empresa investigada, prontas pra serem mandadas pra fora do país.
Esquema
Pelo que está no inquérito, o esquema é sujo, envolvendo “lavagem” de cassiterita retirada ilegalmente da Terra Indígena Yanomami. Os caras falsificaram notas dizendo que o minério vem de um garimpo certinho no Rio Tapajós, lá em Itaituba (PA), e trazendo pra Roraima mas, na real, o minério é daqui mesmo.
As investigações estão a todo vapor, então a gente vai ficar de olho pra ver no que vai dar essa história.
