Governo de RR pede que Assembleia autorize empréstimo milionário

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O Governo do Estado de Roraima, sob a gestão do governador Antonio Denarium, enviou à Assembleia Legislativa Mensagem Governamental pedindo autorização para a contratação de empréstimo junto ao Banco do Brasil S/A.

O montante proposto é de R$ 805.780.756,00, milhões com a garantia da União, destinado, segundo o governo, a financiar projetos que impulsionarão setores estratégicos para a população.

O projeto de lei agora aguarda análise e votação dos deputados estaduais, e o governador solicitou que sua tramitação e aprovação ocorram em regime de urgência.

O presidente da Assembleia Soldado Sampaio (Republicanos) vai criar uma comissão especial com 9 deputados para analisar o pedido.

O que chama a atenção é a contradição: enquanto o governo enfatiza os avanços fiscais e econômicos alcançados nos últimos anos, recorre a um empréstimo milionário para investir em setores estratégicos.

Investimentos

Foram destacados na mensagem, os setores alvo deste financiamento que incluem Infraestrutura, Segurança, Saúde, Gestão e Economia.

A verba seria direcionada para empreendimentos como a realização de obras de infraestrutura rodoviária, a modernização da distribuição de energia elétrica, aprimoramento da gestão fiscal, aquisição de equipamentos de ponta e construção e ampliação de prédios públicos.

Denarium ressaltou em sua mensagem, o compromisso do governo estadual com o bem-estar da população, com foco no desenvolvimento sustentável. Além disso, ele enfatizou o objetivo de melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado, fortalecer a economia local e criar um ambiente propício para atrair investimentos. Segundo o governador, esses investimentos, por sua vez, terão o efeito de gerar empregos, aumentar a renda dos cidadãos e reduzir desigualdades sociais.

Em crise?

Apesar dos progressos fiscais alcançados por Roraima nos últimos anos, ainda existem desafios relacionados à composição das despesas públicas. Denarium menciona a necessidade de diversificar as fontes de financiamento e reduzir a dependência de receitas voláteis, tornando o estado mais preparado para direcionar recursos de forma eficaz para projetos relevantes.

A operação de crédito, se aprovada, será consignada como receita no Orçamento ou em créditos adicionais, conforme estabelecido na legislação vigente.
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