Prefeitura contratou R$ 4,4 milhões com ‘coffe break’ entre maio e agosto deste ano

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Imagem: Reprodução/Internet

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Entre maio e agosto deste ano, a Prefeitura Municipal de Boa Vista celebrou ao menos três contratos que totalizaram mais de R$ 4 milhões para contratação de empresas visando o fornecimento de lanche, coffe break e coquetel para as secretarias.

No Diário Oficial do Município (DOM) do dia 30 de agosto, foi publicado um termo de adesão à ata de registro de preços referente ao Pregão Eletrônico nº 083/2021, Processo nº 004051/2021, da Secretaria Municipal de Administração e Gestão de Pessoas (SMAG).

O processo foi aderido pela Secretaria de Agricultura e Assuntos Indígenas (SMAAI) para contratar a empresa Soares & Soares LTDA-ME pelo valor de R$ 1,6 milhão para fornecimento de lanches para atender ao órgão municipal.

Em meio, a SMAG já havia realizado licitação com o mesmo objeto para atender as necessidades de outras nove pastas, incluindo o gabinete executivo do prefeito, Arthur Henrique (MDB). Os lanches custaram aos cofres públicos mais de R$ 2,1 milhões.

O cardápio do coquetel incluiu variados tipos de queijos, peito de peru, bandeja de frios, canapés, sanduíche em pão sírio, tortas salgadas, entre outros.

Em plena pandemia do Coronavírus, a Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec), órgão ligado à Prefeitura de Boa Vista, firmou em junho contrato de R$ 733 mil com duas empresas especializadas para o fornecimento de refeições prontas, lanches e refrigerantes.

Uma das empresas vencedoras, a E C LEMOS – ME Trevo Restaurante, que ganhou os itens 01 e 03 da licitação, foi aberta em 2015, possui capital social de R$ 400 mil e fica localizada em uma sala em um posto de combustíveis com nome homônimo que pertence à família do vice-prefeito de Boa Vista, Cássio Gomes (MDB).

SEM TRANSPARÊNCIA– Os documentos referentes aos processos, que visam a contratação das empresas para fornecer lanches e refrigerantes às secretarias, não estão disponibilizados no Portal da Transparência da Prefeitura de Boa Vista, não sendo possível verificar o termo de referência com o quantitativo de alimentos e de que forma seriam distribuídos.  Os últimos processos do órgão cadastrados datam de 2020.

Outro lado– A reportagem do Política Macuxi entrou em contato com a Prefeitura de Boa Vista solicitando posicionamento e aguarda retorno.

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