Saiba como votaram os deputados de RR na PEC do voto impresso

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Cyneida Correia

em 11 de agosto de 2021

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A Câmara dos Deputados decidiu rejeitar e arquivar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propunha o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos. A votação aconteceu na noite de terça-feira (10).

Veja abaixo como votou cada deputado roraimense:

Édio Lopes (PL) – NÃO

Haroldo Cathedral (PSD) – SIM

Hiran Gonçalves (PP) – NÃO VOTOU

Jhonatan de Jesus (Republicanos) – NÃO VOTOU

Sheridan (PSDB) – SIM

Nicoletti (PSL) – SIM

Ottaci (SD) – SIM

Joênia Wapichana (REDE) – NÃO

Para ser aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos. No entanto, o texto elaborado pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) teve o apoio de apenas 229 deputados. Outros 218 deputados votaram contra a PEC, e um parlamentar se absteve. Ao todo, 448 votos foram computados.

A maioria dos partidos com representação na Câmara dos Deputados orientou pela rejeição da PEC e três para o voto a favor. Mas três deputados de Roraima não seguiram a orientação, como Haroldo Cathedral (PSD), Sheridan (PSDB) e Ottaci (SD), que votaram a favor apesar dos partidos terem orientado para voto contrário.

Justificativas

A deputada Sheridan justificou o voto afirmando prezar por um mandato participativo.

“Há transparência e coerência em meu mandato, há respeito com o Estado que tenho a honra de representar. Durante o período de discussão acerca da PEC do voto impresso, fiz enquetes nas redes sociais, conversei e ouvi a opinião dos roraimenses. Prezo por um mandato participativo. Por isso, votei SIM!  Em respeito a maioria dos meus eleitores”, disse a parlamentar.

Outra parlamentar a se manifestar sobre seu voto foi a deputado Joênia.

“Garantir a democracia do país. Não podemos tolerar ameaças e iremos mostrar ao povo brasileiro que Bolsonaro será derrotado pela urna eletrônica, pela democracia”, destacou em discurso na Câmara.

O deputado Haroldo Cathedral fez breve manifestação reafirmando ser favorável ao voto impresso. Já o deputado Nicoletti afirmou que continuará a lutar pela possibilidade da contagem física do voto.

“Apesar do meu voto a favor do voto impresso, a PEC não foi aprovada. Continuo na luta pela garantia de eleições auditáveis e públicas, com a possibilidade da contagem física do voto”, declarou.

Os deputados Édio Lopes, Hiran Gonçalves, Ottaci e Jhonatan de Jesus não se manifestaram.

Entenda a PEC

O projeto propunha a inclusão de um parágrafo na Constituição para definir a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas conferidas pelo eleitor nos processos de votação das eleições, dos plebiscitos e referendos.

Com a decisão, o texto será arquivado e o formato atual de votação e apuração fica mantido nas eleições de 2022.

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